segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

O Dom que eu não controlo

De certa forma, acredito que a vida esteja em nossas mãos
Mas há certos rumos, certos caminhos, que não decidimos e quando menos esperamos lá estamos
Peculiar como a vida "trama" a nossa andança
Como ritma a nossa música
Como assassina nossos medos e muitas vezes o cria
Mas o que a vida não consegue de jeito algum é controlar nossos instintos
Prender nossos dons, ensinar-nos a usa-lo
Por mais generosa que esta seja, isso devemos aprender por nós mesmos
Na raça, na graça ou na praça
O dom não pode ficar preso em nós
Precisa sair, precisa explodir, gritar e afetar quem necessita
Lutamos a vida inteira para saber nosso dom,
as vezes morremos sem que o tenhamos encontrados, o que faz de muitos infelizes
mas os que encontram, tem como dever imposto por ele mesmo seguir
Seguir de coração, não se valendo do que terá que abdicar
Façamos de nós os escolhidos, os eleitos e que em nossa vida esteja claro o nosso Dom

Pois só assim encontraremos a real felicidade

Nenhum comentário:

Postar um comentário