sexta-feira, 13 de agosto de 2010

O tempo passa, mas tem coisas que não mudam


Não sou Dessas mulheres....


Eu jogo sozinha



Será que sonhos sempre se tornam realidade?
Parece que só em cinema e contos de fadas que é assim, não é mesmo
sentir todos sintomas
sentir como se estivesse em coma
é claro,
não há duvidas
é amor.
Sentimentos de fracos,
ou seria dos fortes?
Dos fortes.
Sem dúvida,
só os mais fortes amam
e só os bobos são romanticos.
Mas que graça teria o mundo sem os bobos?
Prefiro ser essa parcela que alegra o mundo:
a dos bobos românticos.
Podem dizer que sou forte, que sou fraca,
que sou boba
que sou romantica alucinada
Pra mim não importa
meu discurso é ensaiado
Minha melodia rimada
e a minha dor já se tornou sagrada.
Amo mesmo
e se tento tantas vezes disfarçar
é só para que em cada minuto
eu não evidencie algo que já dói o suficiente
que é te amar.
Ter você em sonhos
eu me contento,
mas não pense que quero pouco
Só prefiro que me pertença
mesmo que um pouco
sonhos vagos e distantes que a realidade insiste em interromper
Interrompê-los ao nascer de um novo dia
ao som do despertador que não silencia.
Tudo faz parte de um grande jogo
onde o amor na minha partida sempre dará as cartas
e me colocará na reserva na roleta da vida.
Mesmo assim, mesmo sabendo que isso sempre ocorrerá
eu escolherei amar
escolherei sorrir
e juro nunca parar de jogar.
Que se faça quantos set points forem necessários
que eu perca quantas perdidas eu me arrisca
Pois pra mim, quando me arrisco no amor
eu não perco, só a vitória em amar.
Sei que sou capaz de mais
de quem sabe controlar,
Mas na minha roleta,
no meu baralho
eu só permito o destino tocar.
Esperarei hoje,
esperarei amanhã
E o tempo que for necessário,
só não prometo para sempre te amar,
vai que no meio do caminho
o destino me de um coringa de surpresa.
Amor para sempre.
Amado talvez não para o mesmo tempo.
A minha vida está a sua escolha
O meu destino pôs as minhas cartas toda a sua mesa
Basta você
Pois a única coisa que meu jogo não permite
É jogar sozinho!